|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
foco
Sessão da Câmara para votar emendas da LDO dura 12 h e acaba em bate-boca
Sérgio de Pinho/"Comércio da Franca"
|
|
A vereadora Graciela Ambrósio discute com o colega Marcelo Valim na Câmara de Franca
DA FOLHA RIBEIRÃO
Trocas de acusações, bate-boca e a rejeição de um projeto que aumentava o número
de assessores de vereadores
marcaram a votação das
emendas da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) na
Câmara de Franca. A sessão
começou às 14h e só terminou
por volta das 2h40 de ontem.
Uma emenda, coletiva, encampada por dez vereadores,
para reservar no próximo Orçamento recursos para a contratação de mais um assessor
para cada vereador (atualmente, eles têm apenas um)
foi o estopim do tumulto.
A emenda estava entre as
124 encaminhadas ao plenário, mas a rejeição de emendas de Silas Cuba (PT) deu
outro rumo à votação.
O petista era um dos que
haviam assinado a proposta
de aumento dos assessores.
"Mas depois que foram rejeitados projetos de primeira
necessidade, como verbas para o Hospital do Câncer, creches e prontos-socorros revi
minha posição", disse.
Com a retirada de sua assinatura, a emenda, que precisava de dez votos, foi rejeitada. Cuba foi, então, acusado
de tomar tal atitude como
forma de retaliação.
Para o líder do governo na
Câmara, Jepy Pereira
(PSDB), o ato de Cuba tumultuou o debate sem necessidade. "Foi uma incoerência política dele." Defensor do projeto, Pereira diz que votará
contra, se ele for novamente
apresentado, "porque tem
gente que vota contra, mas
torce para passar, para depois
ir na imprensa criticar".
Em meio à troca de hostilidades no plenário, a vereadora Graciela Ambrósio (PP)
ainda acusou outra pessoa de
colocar seu nome indevidamente entre os apoiadores da
proposta.
Texto Anterior: Outro lado: Prefeitura não comenta denúncias nem aponta soluções Próximo Texto: Memória: Prefeito foi acusado de xingar PM Índice
|