Ribeirão Preto, Terça-feira, 28 de Junho de 2011
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Câmara vota caso Oliveira, mas esquece 3 "fantasmas" Legislativo decide hoje se instaura processo de cassação contra vereador Em casos envolvendo os vereadores Cícero e Walter Gomes, em 2009 e 2010, não houve punição na Câmara
ARARIPE CASTILHO DE RIBEIRÃO PRETO A Câmara de Ribeirão, que decide hoje se instaura processo de cassação contra Oliveira Júnior (PSC), não puniu três casos de supostos fantasmas em 2009 e 2010. Duas suspeitas anteriores, com funcionários no jurídico e na telefonia, foram relacionadas ao ex-presidente Cícero Gomes da Silva (PMDB). Outro caso, de uma assessora externa nomeada como chefe de informática, envolveu Walter Gomes (PR). A única providência de Cícero nas três ocasiões foi exonerar os suspeitos. Ele e Walter não sofreram consequências, mesmo com os casos em análise no Ministério Público. Também investigado pela Promotoria por suspeita de uma assessora morar em Vila Velha (ES), Oliveira foi suspenso por 30 dias, além de ter a funcionária exonerada pelo presidente da Casa, Nicanor Lopes (PSDB). Cícero e Walter afirmaram que não passaram por maior desgaste porque as situações eram diferentes. "Cada caso é um caso", disse Cícero. "Agora existiu uma sequência de fatores que complicaram [o Oliveira]", afirmou Walter. O pedido de cassação de Oliveira, apresentado pelo movimento Por Uma Ribeirão Melhor, se refere ao fato de o vereador ter sido autuado recentemente sob suspeita de dirigir embriagado. O cientista politico da Unesp Milton Lahuerta disse acreditar que o "conjunto de fatores" aprofundaram a crise. O principal, afirmou, pode ser o fato de o atual presidente da Casa ser tucano. "O PSDB precisa se afirmar como um partido diferente dos demais para se fortalecer, até por conta dos escândalos nacionais envolvendo o [Antonio] Palocci, do PT". Procurado, Nicanor não falou com a Folha. Próximo Texto: Frase Índice | Comunicar Erros |
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