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AMBIENTE
Graziano diz que Estado não prorrogará vida útil de aterro
DA FOLHA RIBEIRÃO
O secretário de Estado do
Meio Ambiente, Xico Graziano, disse ontem em visita à
região que não é possível
atender ao apelo da Prefeitura de Ribeirão Preto para estender por mais dois anos a
vida útil do atual aterro sanitário do município.
No último dia 13, o Daerp
(Departamento de Água e
Esgotos de Ribeirão Preto)
enviou ao governo um estudo sobre o aterro que fica na
rodovia Mário Donegá, uma
exigência para a prorrogação
da licença de uso do local.
O documento está sob análise da Cetesb (Companhia
de Tecnologia de Saneamento Ambiental). Graziano afirmou que a prefeitura não
prestou informações suficientes que justifiquem a
concessão da prorrogação.
"Não é possível [aceitar o
pedido], não com as informações que nós temos. Eles não
ofereceram os estudos geotécnicos, geológicos de profundidade, para mostrar que
é estável, que tem estabilidade aquela montanha de lixo",
disse o secretário.
Para Graziano, se os dados
forem apresentados e for demonstrada a viabilidade,
"podemos até pensar [em estender a vida útil do aterro]."
No documento encaminhado à Cetesb, o Daerp alega que o talude, que é a parte
inclinada do aterro, está estável e que o local tem condições de funcionar. O superintendente do Daerp, Darvin José Alves, não foi localizado ontem para comentar a
declaração do secretário.
A novela do aterro em Ribeirão começou em 2007,
quando venceu o prazo da
prefeitura para encerrar seu
funcionamento. O Daerp
propôs continuar utilizando
a área por mais 23 meses.
A Cetesb negou o pedido
em 19 de fevereiro e deu prazo final de seis meses para o
uso da área, que venceu em
agosto. O lixo passou a ser
transportado para um aterro
particular em Guatapará.
(JULIANA COISSI)
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