Ribeirão Preto, Terça-feira, 28 de Outubro de 2008

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AMBIENTE

Graziano diz que Estado não prorrogará vida útil de aterro

DA FOLHA RIBEIRÃO

O secretário de Estado do Meio Ambiente, Xico Graziano, disse ontem em visita à região que não é possível atender ao apelo da Prefeitura de Ribeirão Preto para estender por mais dois anos a vida útil do atual aterro sanitário do município.
No último dia 13, o Daerp (Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto) enviou ao governo um estudo sobre o aterro que fica na rodovia Mário Donegá, uma exigência para a prorrogação da licença de uso do local.
O documento está sob análise da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). Graziano afirmou que a prefeitura não prestou informações suficientes que justifiquem a concessão da prorrogação.
"Não é possível [aceitar o pedido], não com as informações que nós temos. Eles não ofereceram os estudos geotécnicos, geológicos de profundidade, para mostrar que é estável, que tem estabilidade aquela montanha de lixo", disse o secretário.
Para Graziano, se os dados forem apresentados e for demonstrada a viabilidade, "podemos até pensar [em estender a vida útil do aterro]."
No documento encaminhado à Cetesb, o Daerp alega que o talude, que é a parte inclinada do aterro, está estável e que o local tem condições de funcionar. O superintendente do Daerp, Darvin José Alves, não foi localizado ontem para comentar a declaração do secretário.
A novela do aterro em Ribeirão começou em 2007, quando venceu o prazo da prefeitura para encerrar seu funcionamento. O Daerp propôs continuar utilizando a área por mais 23 meses.
A Cetesb negou o pedido em 19 de fevereiro e deu prazo final de seis meses para o uso da área, que venceu em agosto. O lixo passou a ser transportado para um aterro particular em Guatapará.
(JULIANA COISSI)


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