Ribeirão Preto, Segunda-feira, 29 de Março de 2010

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Motociclistas de Ribeirão dizem respeitar proibição do capacete dentro de lojas

DA FOLHA RIBEIRÃO

Há mais de um ano, a loja de conveniência do Auto Posto Portal da Presidente, na avenida Presidente Vargas, em Ribeirão Preto, colocou um aviso que proíbe a entrada na loja de pessoas com capacete. De acordo com a gerente do local, Lucilene Aparecida Passos, a medida implantada é uma prevenção.
"Nunca tivemos assaltos com pessoas de capacete, mas colocamos para saber identificar quem entra na loja", disse Passos.
No início, a proibição não foi bem recebida pelos clientes que, segundo a gerente, já se acostumaram. "No começo, era necessário pedir. Hoje, quem entra já vai tirando na porta. Mulheres, às vezes, reclamam um pouco, porque tirar o capacete desarruma o cabelo, mas todos respeitam, não temos problema."
A mototaxista Caroline Mendes de Aguiar, 26, aprova a restrição. "Mesmo se não tem o aviso, eu tiro [o capacete]. Acho importante por medida de segurança. Com o rosto encoberto, não dá para saber quem está entrando."
Para o vendedor Peterson Siena Gomes, 28, a medida é correta. No entanto, ele acha que deveria ser liberado o uso de capacetes que permitem que outras pessoas enxerguem o rosto do motociclista.
"Não vejo problema porque dá para saber quem é a pessoa. O perigo são aqueles fechados, escuros, que não permite saber quem está entrando na loja", disse Gomes.
A auxiliar administrativa Carina de Carvalho, 23, diz não se incomodar com a proibição, mas, se não tiver o alerta na porta de entrada, permanece com a proteção na cabeça. "Eu uso o capacete aberto, que dá para ver o rosto, então acho que não tem problema. Mas se o local pedir, tiver a placa na porta, eu respeito", afirmou.
O aviso fixado na lotérica Boa Sorte, na avenida Nove de Julho, em Ribeirão, também é respeitado. "No começo, a gente tinha de avisar o cliente. Hoje, não há dificuldade nenhuma e o pessoa respeita", disse a responsável pela lotérica, Nelma Abreu. (LIGIA SOTRATTI)


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