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Motociclistas de Ribeirão dizem respeitar proibição do capacete dentro de lojas
DA FOLHA RIBEIRÃO
Há mais de um ano, a loja de
conveniência do Auto Posto
Portal da Presidente, na avenida Presidente Vargas, em
Ribeirão Preto, colocou um
aviso que proíbe a entrada na
loja de pessoas com capacete.
De acordo com a gerente do
local, Lucilene Aparecida Passos, a medida implantada é
uma prevenção.
"Nunca tivemos assaltos
com pessoas de capacete, mas
colocamos para saber identificar quem entra na loja", disse
Passos.
No início, a proibição não
foi bem recebida pelos clientes que, segundo a gerente, já
se acostumaram. "No começo,
era necessário pedir. Hoje,
quem entra já vai tirando na
porta. Mulheres, às vezes, reclamam um pouco, porque tirar o capacete desarruma o
cabelo, mas todos respeitam,
não temos problema."
A mototaxista Caroline
Mendes de Aguiar, 26, aprova
a restrição. "Mesmo se não
tem o aviso, eu tiro [o capacete]. Acho importante por medida de segurança. Com o rosto encoberto, não dá para saber quem está entrando."
Para o vendedor Peterson
Siena Gomes, 28, a medida é
correta. No entanto, ele acha
que deveria ser liberado o uso
de capacetes que permitem
que outras pessoas enxerguem o rosto do motociclista.
"Não vejo problema porque
dá para saber quem é a pessoa.
O perigo são aqueles fechados,
escuros, que não permite saber quem está entrando na loja", disse Gomes.
A auxiliar administrativa
Carina de Carvalho, 23, diz
não se incomodar com a proibição, mas, se não tiver o alerta na porta de entrada, permanece com a proteção na cabeça. "Eu uso o capacete aberto,
que dá para ver o rosto, então
acho que não tem problema.
Mas se o local pedir, tiver a
placa na porta, eu respeito",
afirmou.
O aviso fixado na lotérica
Boa Sorte, na avenida Nove de
Julho, em Ribeirão, também é
respeitado. "No começo, a
gente tinha de avisar o cliente.
Hoje, não há dificuldade nenhuma e o pessoa respeita",
disse a responsável pela lotérica, Nelma Abreu.
(LIGIA SOTRATTI)
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