Ribeirão Preto, Domingo, 29 de Maio de 2011

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FOCO

São Joaquim distribui 27 mil picolés em ação antidengue

DE RIBEIRÃO PRETO

O Controle de Vetores de São Joaquim da Barra trocou 27 mil picolés por 12 toneladas de potenciais criadouros de dengue entre abril e maio.
A "permuta" faz parte de uma campanha da prefeitura para alertar sobre a doença.
No total, a prefeitura encomendou cerca de 30 mil sorvetes. Ontem, o município colocaria mais 3.000 à disposição dos moradores no oitavo arrastão contra o Aedes aegypti nos bairros Santa Teresinha e João Paulo 2º.
"As equipes passam de casa em casa. Também colocamos carro de som para anunciar a troca", afirma o coordenador da Vigilância em Saúde de São Joaquim da Barra, Flávio Benedito Manhani.
Segundo o coordenador, a iniciativa, que começou há dois anos, tem o objetivo de estimular o combate aos focos dentro das casas. "Temos conseguido êxito, tanto que recolhemos um volume enorme de criadouros", diz.
A redução no total de potenciais focos de dengue, no entanto, não teve impacto no número de casos da doença registrados no município.
Entre janeiro e maio deste ano, São Joaquim contabilizou 664 casos de dengue. Em 2010, foram cerca de 700.
Manhani afirma que a transmissão do Aedes aegypti está controlada na cidade, mas que muitos casos estão sendo importados de municípios como Ituverava.
Com aproximadamente 40 mil moradores, a cidade teve cerca de mil casos de dengue entre janeiro e maio -o dobro do total de 2010.
"Cidades próximas como Ituverava e Ribeirão Preto têm um volume grande de casos e não há como impedir a circulação de pessoas", afirmou Manhani.

REGIÃO
A iniciativa de São Joaquim não é única na região. No ano passado, Orlândia também viu nos picolés uma alternativa para tentar diminuir o avanço da dengue.
Já em Morro Agudo, a prefeitura fez, também em 2010, uma campanha de distribuição de brinquedos em troca de criadouros da dengue.
O objetivo das prefeituras era fazer com que as crianças se tornassem multiplicadores das ações contra a doença.


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