Ribeirão Preto, Quarta-feira, 29 de Julho de 2009

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Ribeirão vai fechar ano no "vermelho", diz governo

Estimativa é do secretário William Latuf, que não definiu tamanho do corte

Apesar da queda prevista, secretarias já dizem que não conseguirão fechar o ano com Orçamento atual; é o caso da pasta da Saúde

VERIDIANA RIBEIRO
DA FOLHA RIBEIRÃO

A Prefeitura de Ribeirão Preto já prevê fechar 2009 "no vermelho". A informação é do secretário de Governo, William Latuf, e contraria o Orçamento deste ano. A peça, elaborada no ano passado, previa um superávit aproximado de R$ 69,94 milhões até dezembro.
O secretário diz que o motivo do virtual déficit é que a prefeitura terá de arcar com pagamentos não previstos, principalmente determinados por decisões judiciais.
Segundo Latuf, a Secretaria da Fazenda deve concluir ainda nesta semana um relatório apontando o valor estimado do déficit. O documento vale para a administração direta e foi elaborado após reuniões individuais com todos os secretários. Será com base no relatório que o Governo determinará a necessidade de contingenciamento ou de remanejamento de recursos entre as pastas.
"O que nós já pedimos aos secretários é que, nos casos em que os gastos foram menores do que o previsto, mantenham assim. No caso de gastos acima do previsto, que se diminua."
Carla Palhares, secretária da Saúde, afirma que a verba prevista para a pasta neste ano, cerca de R$ 253,52 milhões, será insuficiente. Segundo ela, a necessidade de contratação de mais médicos, entre outros fatores, concorrerá para o déficit. O valor, segundo o Departamento Administrativo e Financeiro da pasta, não foi definido.
Uma pasta que já pediu complementação de verbas para este ano é a da Assistência Social, para a qual o Orçamento reserva R$ 35,77 milhões.
Segundo a Secretaria da Fazenda, a arrecadação no município teve queda em janeiro por causa do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Mas, segundo dados da pasta, a arrecadação neste semestre, R$ 419,8 milhões, teve alta de 6% na comparação com o mesmo período de 2008.


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