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Exceção, escola com sala de leitura vê melhora no desempenho das turmas
Edson Silva/Folhapress
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Alunos da escola estadual DivaTarlá de Carvalho participam de roda de leitura do livro "Oliver Twist" na biblioteca
DE RIBEIRÃO PRETO
Como um oásis no deserto,
a escola Diva Tarlá de Carvalho, instalada no Complexo
Ribeirão Verde, na periferia
de Ribeirão Preto, ganhou
em 2009 uma aliada na melhoria da disciplina e da nota
dos alunos. E o melhor: foi o
meio pelo qual as crianças
passaram a gostar de livros.
A escola foi a única de Ribeirão contemplada com o
modelo sala de leitura. O espaço conta com estantes de
livros no fundo, mesas redondas e cadeiras. A sala está ocupada até no intervalo.
Por um esforço da escola e
das duas professoras de português exclusivas da sala de
leitura, o acervo tem cerca de
3.000 livros. Os exemplares
do Estado só vieram neste
ano, mas antes a escola correu atrás de doações.
Os alunos têm uma carteirinha para retirar os livros.
Alguns têm fila de espera, caso da saga adolescente de
"Crepúsculo" e dos da autora
Talita Rebouças. A escola
também recebe visita de escritores, como Luiz Puntel,
padrinho do espaço.
"Eles têm a sala de leitura
como um ponto fixo deles, de
encontro. Tenho história de
aluno que leu o primeiro livro aqui", disse a diretora
Marta Murari. O resultado
para o aluno é melhora em
notas e até na disciplina.
Janaína da Cruz Silva, 14, é
um exemplo. "Ah, eu era
muito bagunceira. Agora
presto mais atenção na aula.
Minha nota, de três, quatro,
passou para oito, até dez."
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