Ribeirão Preto, Terça-feira, 30 de Março de 2010

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Casa fechada faz combate à dengue "patinar'

Agentes do Controle de Vetores não conseguem entrar em 30% das casas em bairros com mais casos

Silva Junior/Folha Imagem
Agente Paulo Carvalho faz vistoria em casa no Campos Elíseos


LIGIA SOTRATTI
DA FOLHA RIBEIRÃO

Mesmo depois de intensificar o reforço no combate à dengue em imóveis fechados, inclusive com apoio da Justiça para entrar em imóveis, uma em cada três residências na zona leste de Ribeirão Preto, que tem 2.925 registros da doença, não atende os agentes do Controle de Vetores.
Segundo a chefe do Controle de Vetores de Ribeirão, Cristina O'Grady Lima, o índice chegou a ser pior, de 40%, mas é preciso reduzi-lo para que o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, seja mais eficaz na região.
"Sozinho, ninguém combate a dengue. A prefeitura precisa do apoio da população", afirmou. A melhor situação, de acordo com ela, é registrada em bairros da região oeste, em que o índice é de 12%. Para tentar aumentar a área do bloqueio, a prefeitura passa três vezes em cada imóvel. A primeira visita acontece em horário comercial, das 7h30 às 16h30. A segunda, das 13h às 19h -a última é para a nebulização.
"Se, na primeira vez, a pessoa não é encontrada, deixamos uma carta avisando para a pessoa tentar, na próxima visita, receber a equipe. Isso tem ajudado a entrar nesses locais", afirmou a coordenadora.
Ribeirão Preto, que vive em 2010 a sua pior epidemia da doença, tem 6.985 casos de dengue confirmados até o início da noite de ontem.


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