Ribeirão Preto, Sábado, 30 de Maio de 2009

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Painel Regional

Eliane Silva - painelregional@uol.com.br

Sabatina do IPTU

Ontem, na audiência pública na Câmara em que apresentou as contas do quadrimestre, o secretário da Fazenda de Ribeirão, Manoel Saraiva, teve que responder a uma série de perguntas dos vereadores sobre a intenção da prefeitura de rever a planta genérica, base de cálculo do IPTU. O vereador Capela Novas (PPS) foi um dos que mais questionou o secretário. Uma das dúvidas de Capela é se a prefeita Dárcy Vera (DEM) está cobrando agilidade no estudo que vai atualizar a planta genérica. Saraiva respondeu que a iniciativa de contratar o estudo partiu da secretarias da Fazenda e do Planejamento e Gestão Pública e que não há pressa.

Ladeira. O preço do litro do álcool, que caiu na última quarta-feira nas bombas dos postos, encerrou a semana com nova baixa nas usinas. O litro agora é vendido, sem impostos, a R$ 0,5878, de acordo com o Cepea, da Esalq/USP, uma queda de 0,55% em relação à semana anterior.

Ladeira 2. Em postos de bandeira, o litro é encontrado por até R$ 0,879 em Ribeirão Preto. Nos postos sem marca, o álcool já é vendido por R$ 0,84.

Barracas. Uma reunião nesta semana entre secretários da Prefeitura de São Carlos e representantes das polícias Civil e Militar discutiu ações que serão tomadas para regulamentar o comércio em espaços públicos da cidade.

Alvo. O objetivo é fazer com que a lei existente seja cumprida. Os alvos principais são os ambulantes que ocupam o espaço irregularmente.

Asfalto. A primeira CPI instalada na Câmara de Ribeirão nesta gestão vai investigar os contratos de asfalto da administração do tucano Welson Gasparini, que antecedeu a de Dárcy Vera. Os alvos são todos os contratos fechados entre 2005 e 2008, especialmente os assinados no período eleitoral no valor de quase R$ 2,7 milhões.

Ampliada. Inicialmente, a CPI iria focar apenas os contratos com a empreiteira Spel, mas os vereadores decidiram ampliar a investigação. Walter Gomes (PR), autor e presidente da CPI, é da base de apoio de Dárcy, mas negou motivação política na apuração.

Outro lado. O secretário de Obras da gestão Gasparini, José Laguna, disse que não há nenhuma irregularidade nos contratos e que a administração só concentrou os serviços no ano passado porque antes faltava dinheiro.


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