Ribeirão Preto, Quinta-feira, 30 de Junho de 2011

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Pacientes se queixam do veto à campanha

DE RIBEIRÃO PRETO

A suspensão da campanha de doação de medula óssea que seria promovida pelo Hospital de Câncer de Barretos gerou reclamações de rondonienses que fazem tratamento na instituição.
"Tive que fazer uns exames para saber se era diabética há uns dois meses e o sangue teve que ser analisado fora do Estado", afirmou a pedagoga Dalma Aparecida Marques, 51.
Para a manicure Maria Iraci de Oliveira, 49, a medida visa o enriquecimento de empresas locais e não leva em consideração os benefícios para a saúde dos pacientes do Estado que sofrem da doença e recebem atendimento em Barretos.
Em tratamento de um câncer de estômago, ela afirmou à Folha que os recursos médicos em Porto Velho, embora seja a capital do Estado, são limitados e que o auxílio de instituições como o Hospital de Câncer são fundamentais para o tratamento da doença.
"O Deus daqui e o Deus de lá são os mesmos, mas os recursos de lá não são os mesmos daqui. Se eu ficasse em Porto Velho, talvez não estaria viva", afirmou.
Já o funcionário público José Brasil da Silva, 68, morador de Ji-Paraná, afirmou acreditar que a proibição deve prejudicar pacientes que precisam das doações de medula óssea.
"A cidade não tem condições de fazer nada, isso atrapalha quem precisa", afirmou o servidor público.


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