Ribeirão Preto, Domingo, 30 de Novembro de 2008

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Estado afirma que obra em aeroporto termina em agosto

Em entrevista à Folha, secretário Mauro Arce (Transportes) afirma que obra atrasou por causa de licença da prefeitura

Arce disse ainda que obras na "curva da morte", em Rifaina, custarão R$ 29 milhões e que envelopes serão abertos em janeiro

DA FOLHA RIBEIRÃO

Quatro meses depois do início das obras de ampliação do terminal de passageiros do aeroporto Leite Lopes, na cidade de Ribeirão Preto, o secretário de Estado dos Transportes, Mauro Arce, afirmou que as obras atrasaram, principalmente, por causa de concessões de licenças da prefeitura.
Ainda assim, o prazo de entrega deve ser mantido para agosto de 2009. Para a região de Ribeirão Preto, o fim deste ano foi de anúncios de novas obras do Estado no setor, como a reestruturação da "curva da morte", na rodovia Candido Portinari, entre os municípios de Pedregulho e Rifaina. Foi também de problemas, como os abalos estruturais em prédios próximos às obras da avenida Castelo Branco, que ele quer ver de perto. Para isso, estará em Ribeirão Preto no próximo dia 8. Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista concedida à Folha, por telefone. (ROBERTO MADUREIRA)

 

FOLHA - Para o Estado, o que significa acabar com a "curva da morte", na Candido Portinari?
MAURO ARCE
- É uma das "curvas da morte" no Estado, né?
Vai ser uma grande obra, pois há tempos buscávamos viabilizá-la. Aquilo tudo vai ser refeito. A curva será retificada, com utilização de viadutos e aterros.
Serão três viadutos grandes. A estrada atual, em curva, será mantida apenas para quem sobe. Espero que o pessoal não corra na subida também. São R$ 29 milhões previstos e a entrega das propostas [para licitação] é no dia 15 de janeiro. A concorrência será por menor preço e já adianto que serão muitas propostas.

FOLHA - Chegaram ao senhor os problemas na Castelo Branco, em Ribeirão Preto?
ARCE
- É. Me parece que tiveram alguns problemas estruturais nos prédios e alguns moradores reclamaram. Eu vou a Ribeirão no dia 8 de dezembro e pretendo dar uma olhada nessa obra, aí conversamos.

FOLHA - Em relação à obra de ampliação do terminal de passageiros do aeroporto Leite Lopes, alguma novidade?
ARCE
- Perguntei hoje [anteontem] ao superintendente da obra e fiquei sabendo que ela atrasou um pouco por causa de licenças que precisam ser concedidas pela prefeitura local.
Mas a obra deve começar a sair do chão e deve começar a aparecer mais. Mesmo assim, estamos mantendo a data de agosto, pois íamos antecipar. Com o atraso, não será possível antecipar o anúncio, mas mantemos o cronograma, que é agosto de 2009.

FOLHA - Como está a questão da parceria público-privada para os aeroportos?
ARCE
- Isso está em análise. Na próxima semana ou na outra isso deve ser apresentado no comitê gestor do programa. Depois teremos que fazer audiência pública, o que terá que ser feito também em Franca. Nessa parceria, o Estado vai participar, no máximo, com o que ele já está gastando hoje. O conjunto dos 31 aeroportos dá um resultado operacional negativo. Diferente do de Ribeirão, que dá um saldo positivo, mas insuficiente para fazer investimentos. Eles são feitos com recursos do tesouro em sua totalidade. Mas esse processo é importante. Com ele, estabelecemos esse modelo de parceria, de quem oferecer a menor contrapartida para o Estado é o vencedor. Após tudo aprovado, teremos que ir à Anac [Agência Nacional de Aviação Civil] para verificar e atestar a mudança.


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