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Estado afirma que obra em aeroporto termina em agosto
Em entrevista à Folha, secretário Mauro Arce (Transportes) afirma que obra atrasou por causa de licença da prefeitura
Arce disse ainda que obras na "curva da morte", em Rifaina, custarão R$ 29 milhões e que envelopes serão abertos em janeiro
DA FOLHA RIBEIRÃO
Quatro meses depois do início das obras de ampliação do
terminal de passageiros do aeroporto Leite Lopes, na cidade
de Ribeirão Preto, o secretário
de Estado dos Transportes,
Mauro Arce, afirmou que as
obras atrasaram, principalmente, por causa de concessões
de licenças da prefeitura.
Ainda assim, o prazo de entrega deve ser mantido para
agosto de 2009.
Para a região de Ribeirão
Preto, o fim deste ano foi de
anúncios de novas obras do Estado no setor, como a reestruturação da "curva da morte", na
rodovia Candido Portinari, entre os municípios de Pedregulho e Rifaina.
Foi também de problemas,
como os abalos estruturais em
prédios próximos às obras da
avenida Castelo Branco, que ele
quer ver de perto. Para isso, estará em Ribeirão Preto no próximo dia 8.
Leia, a seguir, os principais
trechos da entrevista concedida à Folha, por telefone.
(ROBERTO MADUREIRA)
FOLHA - Para o Estado, o que significa acabar com a "curva da morte",
na Candido Portinari?
MAURO ARCE - É uma das "curvas da morte" no Estado, né?
Vai ser uma grande obra, pois
há tempos buscávamos viabilizá-la. Aquilo tudo vai ser refeito. A curva será retificada, com
utilização de viadutos e aterros.
Serão três viadutos grandes. A
estrada atual, em curva, será
mantida apenas para quem sobe. Espero que o pessoal não
corra na subida também. São
R$ 29 milhões previstos e a entrega das propostas [para licitação] é no dia 15 de janeiro. A
concorrência será por menor
preço e já adianto que serão
muitas propostas.
FOLHA - Chegaram ao senhor os
problemas na Castelo Branco, em Ribeirão Preto?
ARCE - É. Me parece que tiveram alguns problemas estruturais nos prédios e alguns moradores reclamaram. Eu vou a Ribeirão no dia 8 de dezembro e
pretendo dar uma olhada nessa
obra, aí conversamos.
FOLHA - Em relação à obra de ampliação do terminal de passageiros
do aeroporto Leite Lopes, alguma
novidade?
ARCE - Perguntei hoje [anteontem] ao superintendente da
obra e fiquei sabendo que ela
atrasou um pouco por causa de
licenças que precisam ser concedidas pela prefeitura local.
Mas a obra deve começar a sair
do chão e deve começar a aparecer mais. Mesmo assim, estamos mantendo a data de agosto, pois íamos antecipar. Com o
atraso, não será possível antecipar o anúncio, mas mantemos o
cronograma, que é agosto de
2009.
FOLHA - Como está a questão da
parceria público-privada para os aeroportos?
ARCE - Isso está em análise. Na
próxima semana ou na outra isso deve ser apresentado no comitê gestor do programa. Depois teremos que fazer audiência pública, o que terá que ser
feito também em Franca. Nessa parceria, o Estado vai participar, no máximo, com o que
ele já está gastando hoje. O conjunto dos 31 aeroportos dá um
resultado operacional negativo. Diferente do de Ribeirão,
que dá um saldo positivo, mas
insuficiente para fazer investimentos. Eles são feitos com recursos do tesouro em sua totalidade. Mas esse processo é importante. Com ele, estabelecemos esse modelo de parceria,
de quem oferecer a menor contrapartida para o Estado é o
vencedor. Após tudo aprovado,
teremos que ir à Anac [Agência
Nacional de Aviação Civil] para
verificar e atestar a mudança.
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