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Clínicas de beleza apostam em terapias não invasivas
Crescem as opções de tratamentos estéticos sem dor ou grandes intervenções
Em Ribeirão, novos tratamentos custam entre R$ 85 a R$ 600 por sessão; clientes investem em conforto e segurança
DANIELA MERCIER
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO
Apesar de se sentir incomodada há alguns anos com marcas de expressão no rosto, a fonoaudióloga Maria Tereza
Chavalia, 46, adiou sua procura
a clínicas de estética. "Tenho a
pele boa, poucas rugas, e não
queria injetar botox. Mas os
vincos na testa me incomodavam", conta. O principal motivo era o medo de intervenções.
"Nunca pensei em fazer cirurgia plástica e tinha medo de
reação com as injeções."
Para atrair clientes como
Maria Tereza, crescem as opções de tratamentos estéticos
não invasivos oferecidos por
clínicas e centros de beleza de
Ribeirão Preto.
Com aparelhos de alta tecnologia -como os que usam ondas eletromagnéticas e ultrassons-, profissionais ouvidos
pela Folha prometem bons resultados, sem dor, efeitos colaterais ou longos períodos de internação e recuperação.
"Nosso grande investimento
é por tratamentos não invasivos", diz Luciana Sensini, dona
da Fisioforma. A aquisição
mais recente da clínica nessa linha é o bioviso, equipamento
que usa microcorrentes eletromagnéticas para estimular a
vascularização e favorecer a regeneração celular.
Entre as promessas da novidade, estão a redução da oleosidade e a tonificação da pele. O
tratamento é indicado para reduzir acne, manchas e marcas
de envelhecimento menos profundas. Diferentemente de outros tipos de tratamento, como
os a base de laser, a técnica não
traz incômodos e não exige restrições especiais após as sessões -como a exposição ao sol.
A esteticista Joyce Pinheiro,
24, decidiu testar a nova técnica para conter a acne. Ela optou pelo bioviso para não recorrer a remédios, que, muitas
vezes, provocam efeitos colaterais. Ela diz que o tratamento
tem sido satisfatório. "Além do
conforto. Dá até para dormir
na sessão", exemplifica.
Na clínica Onodera, a novidade é um aparelho de ultrassom que promove a quebra da
gordura. "É uma opção para
quem quer reduzir as medidas", explica o dermatologista
Abdul Salomão. O tratamento é
indolor e feito em intervalos
quinzenais, sem alterar a rotina do paciente.
Segundo o presidente regional da Sociedade Brasileira de
Medicina Estética em São Paulo, Valcinir Bedin, em alguns
casos, os novos recursos podem substituir tratamentos
convencionais, a um custo semelhante. "Para pessoas com
acne, as técnicas de luz trazem
bons resultados", diz.
Para quem não abre mão do
conforto, mas está preocupado
com o quanto vai gastar, os preços são variados. Nas clínicas, o
preço de cada sessão varia de
R$ 85 a R$ 600. Maria Tereza,
que incluiu na rotina dois tratamentos para o rosto, não se
arrepende da escolha. "É caro,
mas a segurança compensa."
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