Ribeirão Preto, Domingo, 31 de Maio de 2009

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Clínicas de beleza apostam em terapias não invasivas

Crescem as opções de tratamentos estéticos sem dor ou grandes intervenções

Em Ribeirão, novos tratamentos custam entre R$ 85 a R$ 600 por sessão; clientes investem em conforto e segurança

DANIELA MERCIER
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO

Apesar de se sentir incomodada há alguns anos com marcas de expressão no rosto, a fonoaudióloga Maria Tereza Chavalia, 46, adiou sua procura a clínicas de estética. "Tenho a pele boa, poucas rugas, e não queria injetar botox. Mas os vincos na testa me incomodavam", conta. O principal motivo era o medo de intervenções. "Nunca pensei em fazer cirurgia plástica e tinha medo de reação com as injeções."
Para atrair clientes como Maria Tereza, crescem as opções de tratamentos estéticos não invasivos oferecidos por clínicas e centros de beleza de Ribeirão Preto.
Com aparelhos de alta tecnologia -como os que usam ondas eletromagnéticas e ultrassons-, profissionais ouvidos pela Folha prometem bons resultados, sem dor, efeitos colaterais ou longos períodos de internação e recuperação.
"Nosso grande investimento é por tratamentos não invasivos", diz Luciana Sensini, dona da Fisioforma. A aquisição mais recente da clínica nessa linha é o bioviso, equipamento que usa microcorrentes eletromagnéticas para estimular a vascularização e favorecer a regeneração celular.
Entre as promessas da novidade, estão a redução da oleosidade e a tonificação da pele. O tratamento é indicado para reduzir acne, manchas e marcas de envelhecimento menos profundas. Diferentemente de outros tipos de tratamento, como os a base de laser, a técnica não traz incômodos e não exige restrições especiais após as sessões -como a exposição ao sol.
A esteticista Joyce Pinheiro, 24, decidiu testar a nova técnica para conter a acne. Ela optou pelo bioviso para não recorrer a remédios, que, muitas vezes, provocam efeitos colaterais. Ela diz que o tratamento tem sido satisfatório. "Além do conforto. Dá até para dormir na sessão", exemplifica.
Na clínica Onodera, a novidade é um aparelho de ultrassom que promove a quebra da gordura. "É uma opção para quem quer reduzir as medidas", explica o dermatologista Abdul Salomão. O tratamento é indolor e feito em intervalos quinzenais, sem alterar a rotina do paciente.
Segundo o presidente regional da Sociedade Brasileira de Medicina Estética em São Paulo, Valcinir Bedin, em alguns casos, os novos recursos podem substituir tratamentos convencionais, a um custo semelhante. "Para pessoas com acne, as técnicas de luz trazem bons resultados", diz.
Para quem não abre mão do conforto, mas está preocupado com o quanto vai gastar, os preços são variados. Nas clínicas, o preço de cada sessão varia de R$ 85 a R$ 600. Maria Tereza, que incluiu na rotina dois tratamentos para o rosto, não se arrepende da escolha. "É caro, mas a segurança compensa."


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