Ribeirão Preto, Terça-feira, 31 de Maio de 2011

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É errado ver autoajuda de modo pejorativo, diz Augusto Cury

Autor defende autoconhecimento; feira tem show de Lobão hoje

ELIDA OLIVEIRA
DE RIBEIRÃO PRETO

Livros de autoconhecimento não devem ser vistos de forma pejorativa. Emoções precisam ser preservadas porque são a riqueza humana. O médico psiquiatra Augusto Cury, 52, defendeu, em entrevista à Folha, obras que ajudam leitores a lidar com suas emoções.
"Minha literatura se baseia em estudos. Eu poderia fazer uma obra hermética, mas preferi tornar esse conhecimento acessível", diz.
O autor, que é um dos preferidos da prefeita Dárcy Vera (DEM), esteve ontem em um dos debates da 11ª Feira do Livro de Ribeirão.
Termos como RAM, janelas killer, formação de sentimentos e construção do "eu" não afastaram o público de cerca de 500 pessoas.
Trocando experiências pessoais, o autor e o público falaram em RAM (Registro Automático da Memória) para "reeditar" vivências, e em como as janelas killer -memórias ruins não assimiladas, como perdas- criam comportamentos repetitivos.
"Não é possível apagar uma memória ruim, mas podemos compreendê-la melhor. Só quando converso com meus fantasmas é que eles se libertam", disse.
Hoje a autora de livros-reportagem Eliane Brum e Rogério Pereira, editor do jornal literário Rascunho, farão debate às 14h no Theatro Pedro 2º. O ex-jogador Raí fala de literatura infantil às 16h. Às 21h, haverá show de Lobão.


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