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É errado ver autoajuda de modo pejorativo, diz Augusto Cury
Autor defende autoconhecimento; feira tem show de Lobão hoje
ELIDA OLIVEIRA
DE RIBEIRÃO PRETO
Livros de autoconhecimento não devem ser vistos
de forma pejorativa. Emoções precisam ser preservadas porque são a riqueza humana. O médico psiquiatra
Augusto Cury, 52, defendeu,
em entrevista à Folha, obras
que ajudam leitores a lidar
com suas emoções.
"Minha literatura se baseia em estudos. Eu poderia
fazer uma obra hermética,
mas preferi tornar esse conhecimento acessível", diz.
O autor, que é um dos preferidos da prefeita Dárcy Vera (DEM), esteve ontem em
um dos debates da 11ª Feira
do Livro de Ribeirão.
Termos como RAM, janelas killer, formação de sentimentos e construção do "eu"
não afastaram o público de
cerca de 500 pessoas.
Trocando experiências
pessoais, o autor e o público
falaram em RAM (Registro
Automático da Memória) para "reeditar" vivências, e em
como as janelas killer -memórias ruins não assimiladas, como perdas- criam
comportamentos repetitivos.
"Não é possível apagar
uma memória ruim, mas podemos compreendê-la melhor. Só quando converso
com meus fantasmas é que
eles se libertam", disse.
Hoje a autora de livros-reportagem Eliane Brum e Rogério Pereira, editor do jornal
literário Rascunho, farão debate às 14h no Theatro Pedro
2º. O ex-jogador Raí fala de literatura infantil às 16h. Às
21h, haverá show de Lobão.
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