Ribeirão Preto, Sábado, 31 de Julho de 2010

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Candidatos divergem sobre temas polêmicos

Mercadante fala em reduzir pedágio e Alckmin não quer preso em cadeia

O petista visitou ruas de Araraquara, enquanto o tucano vestiu avental do Pinguim e tomou chope em Ribeirão Preto


JULIANA COISSI
DE RIBEIRÃO PRETO

Em visita ontem à região, os dois principais candidatos a governador, Geraldo Alckmin (PSDB) e Aloizio Mercadante (PT), marcaram-se pela diferença de discurso em relação a temas polêmicos que envolvem a região.
Mercadante disse que reduzirá o valor do pedágio se eleito e afirmou ser contra a superlotação nos presídios.
Já Alckmin disse que analisará cada contrato para ver cabe redução do pedágio e que acabará com as cadeias.
Mercadante chegou à tarde em Araraquara, junto de Eduardo Suplicy (PT) e do candidato a senador Netinho de Paula (PC do B).
O petista percorreu ruas como o Bulevar da Nove de Julho. À Folha ele voltou a reclamar do pedágio. "Não dá para pagar R$ 120 de pedágio de Ribeirão a São Paulo, ou R$ 64 de Araraquara a São Paulo", afirmou.
Mercadante propõe dividir os presos do Estado em quatro graus. Nos níveis mais brandos, quer implantar penas alternativas.
Em Ribeirão Preto, Alckmin esteve em uma emissora de TV e na inauguração do comitê de Antonio Duarte Nogueira Júnior.
Antes, parou em dois pontos tradicionais: Tomou café da Unica, bar do centro, e foi para a choperia Pinguim, onde se encontrou com a prefeita Dárcy Vera (DEM).
Dárcy lhe vestiu um avental da choperia e correligionários "puxaram" um brinde coletivo com chope.
Alckmin fez críticas ao discurso petista de redução de pedágio. "Quando o PT governou o Rio Grande do Sul prometeu diminuir as tarifas e não o fez", disse.
O tucano não confirmou se seguirá a ideia da gestão José Serra de construir 49 presídios. "Não sei se são 49, mas nossa meta é não ter preso em cadeia."


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