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Candidatos divergem sobre temas polêmicos
Mercadante fala em reduzir pedágio e Alckmin não quer preso em cadeia
O petista visitou ruas de Araraquara, enquanto o tucano vestiu avental do Pinguim e tomou chope em Ribeirão Preto
JULIANA COISSI
DE RIBEIRÃO PRETO
Em visita ontem à região,
os dois principais candidatos
a governador, Geraldo Alckmin (PSDB) e Aloizio Mercadante (PT), marcaram-se pela diferença de discurso em
relação a temas polêmicos
que envolvem a região.
Mercadante disse que reduzirá o valor do pedágio se
eleito e afirmou ser contra a
superlotação nos presídios.
Já Alckmin disse que analisará cada contrato para ver
cabe redução do pedágio e
que acabará com as cadeias.
Mercadante chegou à tarde em Araraquara, junto de
Eduardo Suplicy (PT) e do
candidato a senador Netinho
de Paula (PC do B).
O petista percorreu ruas
como o Bulevar da Nove de
Julho. À Folha ele voltou a
reclamar do pedágio. "Não
dá para pagar R$ 120 de pedágio de Ribeirão a São Paulo, ou R$ 64 de Araraquara a
São Paulo", afirmou.
Mercadante propõe dividir
os presos do Estado em quatro graus. Nos níveis mais
brandos, quer implantar penas alternativas.
Em Ribeirão Preto, Alckmin esteve em uma emissora
de TV e na inauguração do
comitê de Antonio Duarte
Nogueira Júnior.
Antes, parou em dois pontos tradicionais: Tomou café
da Unica, bar do centro, e foi
para a choperia Pinguim, onde se encontrou com a prefeita Dárcy Vera (DEM).
Dárcy lhe vestiu um avental da choperia e correligionários "puxaram" um brinde
coletivo com chope.
Alckmin fez críticas ao discurso petista de redução de
pedágio. "Quando o PT governou o Rio Grande do Sul
prometeu diminuir as tarifas
e não o fez", disse.
O tucano não confirmou se
seguirá a ideia da gestão José
Serra de construir 49 presídios. "Não sei se são 49, mas
nossa meta é não ter preso
em cadeia."
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