Ribeirão Preto, Domingo, 31 de Julho de 2011

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OUTRO LADO

Táxi ficou 8 anos sem reajuste, diz sindicato

Entidade diz que o setor suportou longo período de alta nos custos e que o aumento de março de 2010 não foi abusivo

DE RIBEIRÃO PRETO

O Sindicato dos Condutores Autônomos de Ribeirão Preto, que representa os taxistas, entende que o valor das tarifas na cidade é justo porque a categoria ficou quase oito anos sem ter reajustes antes da atualização de março do ano passado.
"Os taxistas ficaram um longo período suportando aumentos dos seus custos", disse o presidente da entidade, José Rodolfo Rodrigues.
Ele disse que os preços foram definidos pela Transerp (Empresa de Trânsito e Transporte Urbano de Ribeirão) com base no levantamento dos custos. "Nada foi criado de forma abusiva."
Sobre o fato de as tarifas incentivarem alguns passageiros a usar táxis clandestinos, que chegam a cobrar até a metade do preço por uma corrida, como publicou a Folha em agosto de 2010, Rodrigues citou a "segurança" dos legalizados.
"Se alguém esquece algo de valor no carro, por exemplo, terá como reaver esse bem. Isso não acontece em veículos clandestinos. Nem precisamos pensar no pior [acidentes], para ver as vantagens do legalizado."
O diretor de Transportes da Transerp, José Mauro de Araújo, disse que os táxis do município estão distribuídos de forma diferente da maioria das capitais, onde, segundo ele, os carros não operam em pontos fixos.
"Ribeirão concentra sua frota de 380 veículos em 39 pontos distribuídos pelas diversas regiões da cidade, particularidade que, historicamente, se reflete na política tarifária do serviço."
Ele informou que as corridas devem ser cobradas sempre com a utilização do taxímetro, conforme determina a legislação, e que qualquer conduta diferente disso deve ser denunciada.
Uma lei municipal limita a quantidade de táxis em Ribeirão a um carro para cada grupo de 2.500 pessoas. Assim, diz o sindicato, só haverá aumento da frota quando a população chegar a um milhão de habitantes. (AC)


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