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Para crianças, a orientação começa aos quatro meses
DE SÃO PAULO
O acesso cada vez mais frequente à educação financeira não é privilégio dos adolescentes. Produtos específicos para crianças também
têm se tornado mais comuns.
Nas escolas infantis, as atividades de introdução a conceitos relacionados a dinheiro começam a partir dos cinco ou seis anos de idade.
Pode até parecer cedo,
mas os primeiros passos, dizem especialistas, devem ser
dados bem antes, em casa.
Segundo José Alexandre
Vasco, superintendente de
proteção e orientação aos investidores da CVM, a educação financeira começa mesmo aos quatro meses.
"É quando o bebê passa a
entender o conceito de esperar." Antes, exemplifica, se o
bebê está com fome, quer ser
"atendido" na hora.
Álvaro Modernell, autor de
sete livros de educação financeira para o público infantil, concorda que a iniciação deve ocorrer o quanto antes. Para ele, a criança precisa saber diferenciar o caro e o
barato, aprender a esperar,
escolher e poupar.
Mas o educador diz que é
fundamental respeitar a maturidade da criança. "Não
podemos dar a ela preocupações que não são da idade."
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