São Paulo, segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

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Digitalização de livros didáticos é mais lenta

DE SÃO PAULO

A área dos livros didáticos ainda está muito atrasada em relação à da literatura na digitalização de seu conteúdo. Mas as editoras já criaram setores de tecnologia para tornar os livros das disciplinas mais interativos ao menos na internet.
A editora Moderna lançou no ano passado livros de biologia, física e química que ofereciam complementos on-line para os conteúdos vistos pelos estudantes na sala de aula.
Neste ano, a linha Moderna Plus cresceu, com os livros de matemática, literatura, história e geografia.
As publicações trazem, ao final das páginas, links que os alunos podem acessar após cadastro. Neles, são apresentados vídeos, infográficos e mapas interativos sobre o conteúdo.
O lado negativo é que, se o livro é reaproveitado por outro aluno no ano seguinte, os links não podem ser acessados, pois o cadastro expira após um ano.
Miguel Thompson, diretor de serviços pedagógicos da editora, acredita que esse tipo de iniciativa é o primeiro passo para tornar os livros didáticos completamente digitais. Mas o que dificulta, diz, é o suporte.
Ana Teresa Ralston, diretora de tecnologia de educação da Abril Educação, dona de editoras como a Ática e a Scipione, concorda.
"A migração por enquanto é para um livro multiplataforma. Tecnicamente, não há nenhuma restrição para transformar o livro didático em digital, mas temos um desafio: todas as escolas têm que ter computador e as crianças em suas casas também", afirma.
A Abril Educação também possui plataformas interativas em que os alunos podem se aprofundar no conteúdo aprendido em aula gratuitamente.


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