São Paulo, segunda-feira, 14 de março de 2011

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Invenções de alunos são motor para inovação

EM CAMBRIDGE

Pesquisa e inovação são o principal vértice de Harvard, e com tantos institutos e acadêmicos desenvolvendo seu trabalho nas 15 escolas da universidade, não raramente as descobertas vêm dos alunos, inclusive de graduação.
"Tem uma história que eu adoro, de um grupo da graduação na escola de engenharia", conta a reitora Drew Faust. "Eles criaram uma bola de futebol que, quando você chuta, gera energia que fica armazenada em uma bateria. Ou seja, após jogar futebol, você volta para casa, pluga ali seu telefone celular e pode recarregá-lo."
A bola já está sendo usada na África, e agora os estudantes buscam meios de viabilizá-la comercialmente.

FACEBOOK
A inovação mais famosa, é claro, é o Facebook, surgido em um dos dormitórios da universidade pelas mãos do ex-aluno Mark Zuckerberg. A rede social -e o filme sobre ela- estão até servindo como atrativo para novos alunos.
"Eu estive em Londres em novembro e um ex-aluno veio contar que, na antiga escola dele, embora ninguém se inscrevesse em Harvard antes, neste ano houve 18 inscritos por conta do filme."
Cada vez mais, concursos de inovação com alunos de Harvard atraem a atenção de investidores. Com 44 prêmios Nobel, a universidade só perde para o vizinho Massachusetts Institute of Technology, o MIT, que tem 74.
Nos últimos sete anos, Harvard criou seu Instituto para Pesquisa em Células Tronco, com 70 pesquisadores e mais de mil estudantes de pós-graduação.
A universidade também ampliou sua divisão de engenharia e ciências aplicadas até fazer dela uma nova escola e criou o Instituto Wyss para engenharia inspirada em biologia (frequentemente criando soluções tecnológicas na medicina).
(LC e GD)


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