São Paulo, segunda-feira, 20 de setembro de 2010

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PERFIL

Carr tem um blog, mas não quer saber de Twitter

DE SÃO PAULO

Nicholas Carr (1959), estudou literatura no Dartmouth College e na Universidade Harvard. Foi editor da "Harvard Business Review" e colunista do jornal britânico "The Guardian".
Carr mantém um blog, "Rough Type", e tem página pessoal na internet. Fechou, porém, suas contas no Twitter e no Facebook.
Seus três últimos livros atraíram a ira de muitos no setor de TI (tecnologia da informação). No primeiro, "Será que TI é tudo?", afirmava que a importância da informática nas corporações está diminuindo.
No segundo, "A Grande Mudança", tratava da crescente importância da computação "em nuvem", baseada na internet. Em seu "The Shallows", apoia a tese da superficialidade da internet em três pilares que lembram as teses de Marshall McLuhan (1911-1980), mas com sinal trocado.
Primeiro, ele recorre à neurociência para afirmar que o cérebro é "plástico". Não uma estrutura fixa desde o nascimento, mas um emaranhado de conexões que são desfeitas e recompostas ao longo da vida.
Depois, afirma que tecnologias de escrita e leitura modificam a forma de pensar. Fechando o círculo, Carr conclui que a internet produz cérebros sob medida para mentes superficiais.
(ML)


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