São Paulo, segunda-feira, 22 de março de 2010 |
Texto Anterior | Índice
PERGUNTA DO LEITOR "Em uma era em que a educação é tão vista como processo de melhoria e padronização, é possível chegar à excelência com um nível padronizado de ensino por parte dos docentes e alunos?" Aline de Novais Ribeiro, 20, Guarulhos (SP)
Desde a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1996, e da
posterior edição pelo Conselho Nacional de Educação das Diretrizes Curriculares
Nacionais, que normatizam a lei, o Brasil poderia ter avançado muito em relação à
qualidade de sua educação. Isso porque era previsto que as equipes pedagógicas das
escolas organizassem seus projetos político-pedagógicos a partir de um núcleo comum de
conhecimentos, mas podendo complementá-lo dependendo das características da escola.
No entanto, interferências como a dos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais),
visando uma orientação única, que corre o risco da padronização, têm retardado a ação
responsável e autônoma de diretores e professores, que deveriam ser mais apoiados pelas
ações dos Conselhos Municipais e Estaduais de Educação, segundo o que prescreve a Lei
de Diretrizes e Bases.
Regina de Assis, doutora em educação e ex-membro do Conselho Nacional de Educação Mande suas dúvidas para saberfolha@uol.com.br Texto Anterior: Dicas para melhorar o trabalho em grupo Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |