São Paulo, segunda-feira, 29 de março de 2010

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Meninas têm tática diferente, mas também cruel

DA REPORTAGEM LOCAL

Atos de bullying costumam ser associados ao universo masculino. O clichê do jovem fortão que bate no franzino de óculos, no entanto, é apenas a ponta do iceberg.
Meninas também praticam bullying contra meninos e meninas, embora tenham táticas diferentes e igualmente cruéis.
"Elas podem ser agressivas, mas costumam usar estratégias mais indiretas para estragar relacionamentos, procuram infligir danos psicológicos e atuam mais em grupo", diz o especialista Allan Beane.
Todos esses expedientes foram usados contra a estudante Luísa Jubilut, 15, quando ela tinha cinco anos. Na hora do recreio, meninas mais velhas tomavam seus óculos e deixavam sua melhor amiga em um lugar onde as duas não pudessem se encontrar.
"Eu a procurava por um tempão. Passava o recreio sozinha", lembra. Com o tempo, a perseguição ficou séria. "Eu ficava com medo. Um dia, na porta da escola, uma menina gritou para eu dar meus óculos para ela. Fiquei superassustada e dei."
Do carro, o pai viu a cena e se deu conta do que a filha passava. E a levou para outra escola.


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