São Paulo, segunda-feira, 29 de agosto de 2011 |
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Diploma gringo Nem vestibular nem Enem: mais brasileiros se preparam para ir para fora
MARINA MESQUITA DE SÃO PAULO Em um passado recente, ainda era preciso cursar um colégio internacional -em que as disciplinas brasileiras são opcionais- se o objetivo do estudante de ensino médio fosse se candidatar a um lugar em uma faculdade fora do país. Essa realidade começa a mudar, pelo menos em São Paulo. O número de brasileiros que decidem cursar a graduação no exterior aumentou nos últimos anos. Os dados do EducationUSA-Alumni (centro de orientação de estudantes vinculado ao governo dos EUA) comprovam essa mudança. Em 2006, apenas 26% dos atendimentos tinham como foco de interesse a graduação no país; em 2010, esse número quase dobrou: 48%. Na Universidade Stanford, nos EUA, o crescimento desse mesmo grupo foi de 17% apenas no último ano. No Canadá, o número de brasileiros matriculados nos cursos de bacharelado na Universidade da Columbia Britânica cresceu 58% nos últimos cinco anos. A vice-cônsul do Canadá, Heather Bystryk, atribui o alto índice de procura das universidades do país à qualidade do ensino oferecido. "Temos nove universidades entre as 200 melhores no ranking Times Higher Education. Somos bastante inovadores e investimos em pesquisa. Nossas credenciais valem para o mundo inteiro." "Antes os alunos mais talentosos pensavam em USP e Unicamp. Isso mudou", explica Ronaldo Fogo, coordenador de olimpíada do Colégio Objetivo, em São Paulo.
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