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Escolas precisam de subversão, diz professor da USP
DA ENVIADA A CURITIBA
A tecnologia permite colocar novas ideias em prática,
mas isso de nada adianta se a
escola continuar chata e careta. A opinião é compartilhada por estudiosos do uso
da tecnologia na educação.
Luli Radfahrer, professor
de comunicação digital da
ECA-USP e colunista da Folha, acredita que a escola
precisa de mais subversão,
"no sentido de pegar alguma
coisa que já existe e mudar a
função dela".
"Por que não criar uma wiki [enciclopédia colaborativa] de química feita por alunos do ensino médio?"
Nilbo Nogueira, doutor
em educação com ênfase em
novas tecnologias pela PUC-SP, dá outro exemplo: temas
surgidos em sala de aula poderiam ser discutidos nas redes sociais.
Para Luca Rischbieter,
consultor em tecnologia
educacional na Positivo Informática, os professores
continuam muito conservadores. Além disso, eles ficam
apreensivos por entenderem
menos de tecnologia que os
próprios alunos.
"É muito difícil a tecnologia entrar no dia a dia do professor quando ela não facilita o seu trabalho", diz Mauricio Pereira Fanganiello, responsável pelas iniciativas digitais da Editora Saraiva.
Por isso, é crucial que o
papel da tecnologia esteja
claro para os docentes, diz
Betina von Staa, colega de
Rischbieter na Positivo.
Segundo ela, o uso de
computadores e outras ferramentas eleva a autoestima
do aluno, principalmente na
rede pública. Como consequência do maior interesse
pela aula, a evasão cai, constatou Betina em pesquisas.
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