São Paulo, segunda-feira, 31 de outubro de 2011

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Olimpíada de história sofistica múltipla escolha

ELTON BEZERRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Na Olimpíada Nacional em História do Brasil, os organizadores resolveram testar o limite entre o certo e o errado, tão questionado na área das ciências humanas.
Na fase on-line, em vez de exigirem dos participantes a resposta correta, as perguntas pedem a alternativa mais pertinente. As questões de múltipla escolha contam com quatro alternativas possíveis. Uma está errada e as outras três estão corretas, mas em diferentes níveis de acerto -ou precisão.
A pontuação de cada alternativa é 0 (errada), 1 (leitura), 4 e 5 (conceituais), explica Cristina Meneguello, diretora do Museu Exploratório de Ciências da Unicamp, responsável pela disputa.
Na opção que exige só leitura é possível encontrar a resposta no texto. Já as conceituais exigem conhecimento prévio do aluno e capacidade de estabelecer relações com tópicos do currículo escolar.
"É bom saber que os alunos descartam rapidamente a errada e que com as outras, corretas, estão aprendendo", defende. Outro efeito positivo, diz, é que a dúvida aproxima os alunos do professor e os estimula a pesquisar durante a prova. Nesta fase, a consulta é permitida.
Neste ano, a Olimpíada Nacional em História do Brasil realizou a sua terceira edição, com recorde de participantes: 65 mil inscritos. Os resultados saíram há duas semanas e estão no site olimpiada.museudeciencias.com.br.


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