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Tratamento atual é seguro mas pouco conveniente DE SÃO PAULOO desenvolvimento de concentrados de fator coagulante para tratar hemofilia nos anos 70 aumentou drasticamente a expectativa de vida dos pacientes, e o tratamento em si também ficou mais seguro nas últimas décadas. Alguns concentrados de fatores são derivados do plasma, feitos a partir do sangue humano de doadores de sangue, o que, no passado, implicava em um grande risco de transmissão de doenças transmitidas pelo sangue. Isso significava, principalmente, infecções pelo vírus HIV e da hepatite C. Mas, segundo Tania Maria Onzi Pietrobelli, presidente da Federação Brasileira de Hemofilia, a partir da década de 1980 começou-se a fazer dois tipos de inativação de vírus: por aquecimento e por solvente/detergente. "Hoje não há mais contaminação, e os concentrados são seguros", afirma. O desenvolvimento de fatores coagulantes sintéticos aumentou ainda mais a segurança do tratamento. CONVENIÊNCIA Ainda assim, segundo os pesquisadores do estudo, há grande interesse em eliminar a necessidade de infusões intravenosas que acompanham o paciente por toda a vida e em tornar o tratamento acessível para toda a população. "Se a pessoa não precisar mais receber o concentrado três vezes por semana na veia, seria ótimo", afirma Pietrobelli. Ela diz ainda que a necessidade de ir até três vezes por semana ao hemocentro e a distância, para muitos, são outras desvantagens do tratamento atual. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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