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Anvisa proíbe suplemento anunciado como emagrecedor

Segundo a Vigilância Sanitária, nome do produto Max Burn, da empresa Hilê, induz o consumidor a erro ao ligá-lo à perda de peso

JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu ontem a produção e a venda do suplemento alimentar Max Burn, fabricado pela empresa Hilê Indústria de Alimentos.

Denúncias recebidas pela agência ligaram o Max Burn -divulgado na internet como potente emagrecedor- ao produto "psyllium e quitosana com biotina sabor menta em cápsula", registrado pela indústria Hilê.

A empresa tem autorização na Anvisa para comercializar essa substância sob nomes como "Nutralogistic", "Mega 21" e "Sete Semanas".

O problema, afirma a Anvisa, é que foram negados pedidos da Hilê para que o produto fosse vendido com nomes que podem induzir o consumidor a pensar que o alimento faz emagrecer.

Entre as marcas cujo uso é negado à empresa estão MaxBurn, Fatburn, Ultraslim e Dieta Show, informou a Vigilância Sanitária.

"Pode-se considerar que o alimento em questão está devidamente registrado na Anvisa. Entretanto, deve-se considerar que a empresa incorre em irregularidade por divulgá-lo com marca não autorizada por esta agência, o que pode gerar erro ou engano ao consumidor", diz nota da Anvisa.

Em rápida busca na internet, a reportagem encontrou um site de publicidade do Max Burn, que diz: "Uma solução eficaz para muitas mulheres (e homens!) que buscam entrar em forma e afastar de vez as indesejadas gordurinhas. Combinando intensa queima de calorias e um efetivo bloqueio de carboidratos, Max Burn definitivamente é uma das grandes novidades para o verão 2012."

O site apresenta o número de registro de inscrição da Hilê junto à Anvisa.

Segundo a agência, a Hilê fica sujeita a sanções por infração sanitária, como advertência e multa, se descumprir a determinação.

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