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Doença rara fez caminhoneiro deixar futebol

DA EDITORA-ASSISTENTE DE “SAÚDE”

O motorista de caminhão Mateus de Moura, 31, morava em Itajubá há três anos. Jogava futebol aos domingos e levava uma vida normal, conta sua mulher, Priscila Santos Moura, 29.

"Ele começou a sentir falta de ar. Um dia, ficou com os dedos e a boca roxos. Ele ficou 13 dias internado sem que descobrissem o que tinha."

Segundo Priscila, uma biópsia feita no pulmão de Mateus revelou uma hemangiomatose capilar pulmonar, doença rara em que há proliferação exagerada de capilares (pequenos vasos) no tecido de sustentação do pulmão.

A gravidade do caso levou os médicos a encaminharem Mateus ao InCor. A equipe de transplantes de pulmão passou a cuidar dele.

O casal e a filha deles, Ágata, hoje com 13 anos, mudaram-se então para Taubaté (SP), para ficar mais perto do InCor.

O apartamento alugado pela família foi cuidadosamente selecionado em um local perto da via Dutra e de um campinho de futebol, que serviria como espaço para o pouso de um helicóptero caso Mateus tivesse de ser resgatado às pressas.

Priscila conta que, no ano passado, o cirurgião Paulo Pego, coordenador do Projeto de Recondicionamento Pulmonar, fez uma reunião com os pacientes para apresentar a nova técnica. Mateus, então, topou entrar no programa.

Ele só soube que receberia o pulmão recuperado na véspera da cirurgia.

(DM)

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