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Veto a tabaco com sabor é publicado no 'Diário Oficial'

Fabricante Philip Morris diz que decisão da Anvisa é equivocada e deve ser revista

DE SÃO PAULO

A resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibindo a venda de cigarros e outros derivados de tabaco com sabor e aroma foi publicada ontem no "Diário Oficial da União".

A regra também estabelece quais aditivos podem ou não ser usados nesses produtos, mas deixa aberta a possibilidade de que mais substâncias além das listadas ali sejam permitidas.

Além dos produtos flavorizantes, ficam vetados aditivos estimulantes, como guaraná e cafeína, frutas, adoçantes artificiais, mel ou qualquer produto que dê sabor adocicado, temperos ou ervas, amônia, entre outros.

A adição de açúcar para reconstituir o que é perdido durante o processamento do tabaco continua permitida.

Expressões como "light" ficam proibidas nos derivados de tabaco. Em cigarros, isso já era vetado. Fabricantes de cigarro terão 18 meses para se adaptar. Outros derivados terão dois anos.

OUTRO LADO

Em nota, a Philip Morris afirma que a norma proíbe o uso "da maioria dos ingredientes necessários" para produzir cigarros.

"A Philip Morris Brasil examinará todas as alternativas para combater essa medida equivocada e pede uma revisão imediata da resolução pela Anvisa."

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