Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Plantão Médico JULIO ABRAMCZYK - julio@uol.com.br Avanços para tratar vitiligo Novas técnicas cirúrgicas no tratamento do vitiligo, doença autoimune e não contagiosa da pele, vêm mostrando bons resultados, assegurou na semana passada o professor Rebat Halder, na 70ª Reunião Anual da Academia Americana de Dermatologia, realizada em San Diego, EUA. A aplicação tópica de corticosteroides, comumente usados, às vezes com fototerapia, dão aceitável resposta ao tratamento da doença. O vitiligo surge em pequenas áreas externas do corpo (face, cotovelos, joelhos, mãos e pés) sem melanócitos, as células da pele que produzem melanina, o pigmento negro que dá cor à pele. O tratamento cirúrgico consiste no enxerto de pele normal aplicada sobre a área despigmentada, segundo Halder, e no transplante de melanócitos. Poucos centros dermatológicos americanos oferecem o transplante de melanócitos. As células da camada superior da pele do próprio paciente são obtidas e deixadas em laboratório para crescimento; depois de certo tempo, são aplicadas na área despigmentada. Halder também falou da "forma extrema de tratamento" para vitiligo: o uso da substância monobenzona, que branqueia áreas normais para ficarem mais parecidas com as despigmentadas. Esses pacientes depois precisam se proteger do sol para prevenir o câncer de pele. Esse foi o caso do cantor norte-americano Michael Jackson, cuja pele, ao final de sua vida, em nada lembrava a cor de nascimento. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |