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Asma e epilepsia também geram preocupação

DE SÃO PAULO

Pais de crianças com outros problemas, como asma e epilepsia, além do diabetes tipo 1, também têm preocupações a mais em relação a emergências enquanto os filhos estão na escola.

Mas, segundo o pediatra Marcelo Reibscheid, do Hospital e Maternidade São Luiz, as crianças que sofrem desses males só terão problemas sérios se o tratamento prescrito pelo médico não for feito corretamente.

"A escola deve seguir o tratamento indicado pelo médico. Assim não haverá complicação, como uma convulsão ou uma crise asmática."

O mais preocupante, diz Reibscheid, é a prescrição por parte da própria escola.

"Se a criança está com febre, logo dão paracetamol, mas ela pode ter gripe ou algo mais sério. A escola não pode fazer o diagnóstico, prescrever e arcar com essa responsabilidade. Isso cabe sempre ao médico."

Quanto ao diabetes, o ideal é que as escolas, ainda mais quando se trata de crianças menores de oito anos, tenham uma enfermaria ou uma equipe atenta para esses cuidados. A partir dos oito, Reibscheid acredita que a criança já possa aplicar a insulina seguindo a orientação do médico.

Outra opção é a bomba de insulina, que evita as picadas da injeção. Ligada ao corpo por um fino cateter, ela libera, o dia todo, uma quantidade de insulina basal. Após cada refeição, é necessário calcular a quantidade de carboidratos ingerida e programar o dispositivo para liberar a insulina.

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