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Doenças negligenciadas terão rede de pesquisa

DE SÃO PAULO

Ontem, o Ministério da Saúde também anunciou que vai liberar R$ 20 milhões para a criação de uma Rede de Pesquisa em Doenças Negligenciadas. Também chamadas de doenças em eliminação, elas são causadas por agentes infecciosos ou parasitas, além de serem consideradas endêmicas em populações de baixa renda.

A rede envolve pesquisas sobre nove doenças: Chagas, dengue, esquistossomose, hanseníase, helmintíases, leishmaniose, malária, tracoma e tuberculose.

"São duas áreas prioritárias. De um lado, a terapia que utiliza células-tronco na recuperação de órgãos. De outro, uma área negligenciada pelos grandes laboratórios privados", diz Padilha.

O Brasil é considerado líder mundial em pesquisas em doenças negligenciadas. Desde o ano passado, o país passou a ser o produtor mundial do medicamento benzonidazol, para a doença de Chagas.

Além do remédio para uso adulto, o Brasil fabrica também a versão pediátrica, única no mundo.

O medicamento específico para crianças evita a interrupção do tratamento, comum por conta da dificuldade de manejo do produto -era preciso cortar o comprimido de adulto em oito pedaços.

"A ideia é que, com esse edital, o Brasil seja não só líder no controle das doenças negligenciadas mas também na produção de mais medicamentos e diagnóstico."

(CC)

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