|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
foco
Companhia inglesa que junta bailarinos com e
sem deficiência chega a SP
FLÁVIA MANTOVANI
EDITORA-ASSISTENTE DO EQUILÍBRIO
A companhia de dança britânica CandoCo chega hoje a
São Paulo com uma proposta
de integração: dos sete bailarinos do grupo, três têm algum tipo de deficiência.
Criada em 1991, a companhia é uma das pioneiras no
mundo a ter integrantes com
e sem deficiência.
Haverá workshop, palestras e a apresentação de dois
espetáculos. Uma apresentação, no dia 9, será gratuita
e voltada para instituições e
ONGs que atendem pessoas
com deficiência -não há
mais vagas. Haverá sistemas
de audiodescrição (para os
deficientes visuais) e tradução para libras (para os deficientes auditivos).
Para a outra apresentação,
nos dias 7 e 8 no teatro Alfa
(r. Bento Branco de Andrade
Filho, 722, tel. 0/xx/11/
5693-4000), ainda há ingressos, por R$ 30 e R$ 60.
"O mundo é integrado. O
trabalho fica mais legal
quando todo mundo trabalha junto, não precisa ser
uma coisa de gueto, que exclua", afirma Pedro Machado, um dos diretores artísticos da CandoCo. Filho da escritora Ana Maria Machado,
o brasileiro mora na Inglaterra há 18 anos e está na
companhia desde 1998.
Ele diz que o compromisso
do grupo é com a qualidade e
que já tiveram bailarinos
com vários tipos de deficiência: cadeirantes, surdos, uma
moça com paralisia cerebral.
O tema de uma das coreografias é sugestivo: "The Perfect Human", o humano perfeito, do israelense Hofesh
Shechter. "Não existe ser humano perfeito, mas talvez
essa seja nossa expectativa."
Segundo ele, o espetáculo
é "cheio de movimento, bastante físico e ligeiramente
pesado". A outra coreografia
se chama "Still" e é classificada por seu criador, Nigel
Charnok, como "uma peça
caótica, excitante e engraçada sobre amor e perda".
O grupo fará um workshop
hoje e amanhã no Centro
Cultural São Paulo (r. Vergueiro, 1.000, tel. 0/xx/11/
3397-4002) para o qual não
há mais vagas. Na terça, haverá duas palestras gratuitas
no mesmo local. Não é necessária inscrição prévia.
Texto Anterior: Cai número de internações por derrame nos EUA Próximo Texto: Doença cardiovascular: Combinação de drogas corta risco em até 80% Índice
|