São Paulo, quarta-feira, 04 de maio de 2011 |
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OUTRO LADO Indústria nega irregularidades na composição dos produtos DE SÃO PAULO A Souza Cruz diz que não há nenhuma irregularidade nos ingredientes e na fumaça dos cigarros que produz. A empresa afirma que contesta na Justiça a taxa cobrada pela Anvisa, que seria usada para construir um laboratório, porque a considera anticonstitucional. A Constituição prevê que "taxa não pode ter base de cálculo própria de um imposto, o que ocorre no caso", segundo nota da empresa. Outra questão discutida é que a taxa teria de ser proporcional ao serviço prestado pela Vigilância Sanitária, o que não acontece, de acordo com a avaliação da empresa. O melhor exemplo da inexistência dessa proporcionalidade, ainda de acordo com a Souza Cruz, é que a taxa passou de um ano para outro de R$ 1.563,20 para R$ 100 mil, sem explicações. Setores como bebidas e medicamentos, também controlados pela Anvisa, não pagam taxas anuais, afirma a Souza Cruz. A companhia diz que foi a primeira do país a divulgar espontaneamente os componentes de seus cigarros, o que mostra a transparência da empresa na relação com o consumidor. A Philip Morris não quis se pronunciar sobre a contestação da taxa da Anvisa. Em outras ocasiões, a empresa afirmou que as informações enviadas ao governo sobre seus produtos são provenientes de alguns dos melhores laboratórios do mundo. Texto Anterior: Pesquisas usam máquinas que simulam tragada Próximo Texto: Pesquisa: Metade dos adultos tem dor de cabeça Índice | Comunicar Erros |
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