São Paulo, segunda-feira, 05 de janeiro de 2009

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OBESIDADE

Crianças e adolescentes não recebem diagnóstico correto

DA REDAÇÃO

Um novo estudo realizado nos Estados Unidos mostra que apenas um terço de crianças e adolescentes que estão acima do peso ou obesos recebem esse diagnóstico. O estudo, realizado pela Case Western Reserve University School of Medicine de Cleveland e publicado na edição de janeiro do "Pediatrics", enfatiza ainda que a falha no diagnóstico parece afetar principalmente as crianças que mais poderiam se beneficiar de uma intervenção precoce.
Utilizando registros médicos eletrônicos, os pesquisadores revisaram as medidas do IMC (índice de massa corporal) de 60.711 crianças com idades entre dois e 18 anos. A medida dos índices de massa corporal mostrou que 19% (11.277) delas estavam acima do peso, 23% (14.105), obesas e 8% (4.670), severamente obesas.
Os autores do estudo observaram que percentuais mais altos de IMC aumentaram a probabilidade de haver um diagnóstico adequado. Enquanto 76% de crianças e adolescentes que são obesos severos e 54% dos obesos foram diagnosticados, apenas 10% dos pacientes com sobrepeso receberam um diagnóstico correto.
A pesquisa observou também que, embora a porcentagem de pacientes diagnosticados estivesse aumentando gradativamente até 2005, as taxas de diagnóstico estagnaram nos anos de 2006 e 2007, sugerindo que o impacto da publicidade relacionada a problemas de peso deve ter alcançado seu ápice.


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