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ORTOMOLECULAR
CFM alerta para riscos de excesso de vitaminas e ácidos
DA REPORTAGEM LOCAL
Após 12 anos, o CFM (Conselho Federal de Medicina)
reitera a proibição a vários
procedimentos da prática ortomolecular, em revisão publicada hoje no "Diário Oficial da União".
A prática ortomolecular
visa restaurar o organismo
corrigindo possíveis desequilíbrios nutricionais, com
o uso de suplementos de vitaminas, minerais, aminoácidos e ácidos graxos.
"A principal diferença deste texto para o anterior [publicado em 1998] é que hoje
temos um nível de evidência
científica muito maior, mostrando que a suplementação
vitamínica sem necessidade
pode aumentar riscos de
morte", diz o geriatra Emílio
Moriguchi, que integra a câmara técnica da revisão.
A resolução reafirma a
proibição aos testes de cabelo quando não há suspeita de
intoxicação por metais tóxicos e ao uso de EDTA (ácido
etilenodiaminotetracético)
para a remoção desses metais quando não há intoxicação aguda ou crônica. Continua vetado, também, o uso
do EDTA e de procaína antienvelhecimento, anticâncer ou contra doenças crônicas degenerativas.
"Alguns conselheiros
achavam que a prática não
deveria mais existir. Mas
mostramos mais de 6.000
estudos comprovando a sua
eficácia", contrapõe José de
Felippe Jr., presidente da Associação Brasileira de Medicina Complementar.
Para a reumatologista e fisiatra Sylvana Braga, que utiliza a prática ortomolecular
há 15 anos, o tratamento deve ser baseado em mudanças
na alimentação e no estilo de
vida. "Não adianta estar contaminada e continuar fumando, ter excesso de alumínio e continuar usando um
antiperspirante que contém
o elemento e panela desse
material".
(JS)
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