São Paulo, quinta-feira, 05 de maio de 2011

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Método é diferente do usado no eletrochoque

DE SÃO PAULO

Estimulação magnética no cérebro não deve ser confundida com eletrochoque ou eletroconvulsoterapia, ainda que as duas técnicas possam ser usadas para depressão.
A eletroconvulsoterapia é indicada quando o paciente não responde aos remédios ou se a depressão é severa.
Nessa técnica, a pessoa recebe anestesia geral. Os eletrodos induzem uma corrente elétrica no cérebro que provoca a convulsão, alterando os níveis de neurotransmissores como a serotonina e a dopamina.
Já a estimulação magnética é indolor e não requer anestesia. O paciente fica acordado durante a sessão.
Segundo o neurologista Pedro Schestatsky, a estimulação magnética "nasceu" para tratar depressão, mas o eletrochoque acabou sendo mais usado para esse fim.
Para Marcos Vidal Dourado, pesquisador da Unifesp, a eletroconvulsoterapia tem efeito antidepressivo mais eficiente, apesar de efeitos cognitivos indesejáveis, como perda de memória.
Já Schestatsky diz que as duas têm a mesma eficácia.


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