São Paulo, domingo, 09 de outubro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

PLANTÃO MÉDICO

JULIO ABRAMCZYK
julio@uol.com.br

O problema da incontinência urinária na população idosa

Estudo do médico José Tadeu Nunes Tamanini e colaboradores, sob a coordenação da OMS (Organização Mundial da Saúde), mostra que a incontinência urinária (perda espontânea de urina) é um sintoma altamente frequente na população idosa de São Paulo, com maior incidência em mulheres.
Com base em 2.143 pessoas idosas, 26,2% eram do sexo feminino e 11,8%, masculino. A pesquisa foi publicada na revista "Cadernos de Saúde Pública" em 2009.
Na "Revista da Escola de Enfermagem da USP" deste ano, as professoras Vanessa Abreu da Silva, Kátia Lacerda de Souza e Maria José D'Elboux destacam a importância da atenção médica para a incontinência urinária, pelos seus impactos negativos na vida emocional, social e econômica do idoso.
As autoras analisaram queixas de pacientes de um ambulatório de geriatria. A perturbação foi considerada pela maioria dos pacientes como muito grave. Em festas e reuniões, surge o receio de perder urina e exalar odores.
Os médicos urologistas podem ajudar não só a tratar a incontinência urinária, mas a orientar para prevenir ou amenizar esse desconforto.
É necessário que as autoridades médicas passem a se preocupar com esse transtorno. O aumento da população idosa brasileira (prevista para 17,6 milhões em 2025) poderá criar mais um problema de saúde pública.


Texto Anterior: Depoimento: "Em quatro meses, não sentia mais dores", revela bailarino
Próximo Texto: Saúde Responde
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.