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Fitoterápicos deverão vir com orientação sobre forma de uso
Resolução da Anvisa tem o objetivo de padronizar as regras para os produtos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Medicamentos derivados de
plantas medicinais deverão
passar a ser vendidos acompanhados de informações que expliquem para que servem e como devem ser usados. Os dados
poderão estar em um folheto
informativo na embalagem ou
no próprio invólucro da planta.
As regras estão em uma resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária),
em vigor desde ontem, assinada com o objetivo de padronizar as regras para os produtos,
muitas vezes vendidos em mercados populares sem a orientação de um profissional.
Essas plantas medicinais
precisam ser usadas da maneira correta para alcançar o efeito
desejado e, como qualquer outro medicamento, podem causar efeitos colaterais. As regras
serão publicadas no site da
agência (www.anvisa.gov.br).
A resolução traz uma tabela
que informa a parte da planta
que deve ser utilizada, a forma
de utilização (se ela deve ser
colocada em infusão ou macerada, por exemplo), se o produto deve ser ingerido ou não, indicações, contraindicações,
efeitos adversos e interações
com outros medicamentos,
além de outros alertas.
Por exemplo: para que funcionem contra a insônia, as
partes do maracujá que devem
ser utilizadas são as folhas, em
uma colher (sopa) misturada
com uma xícara (chá) de água
uma ou duas vezes ao dia. Elas
não podem ser usadas junto
com sedativos.
Os fabricantes das drogas deverão ainda apresentar à Anvisa resultados de testes de qualidade. A resolução faz parte de
uma política pública para ampliar o uso dos fitoterápicos.
Atualmente, há oito deles na
lista de medicamentos que podem ser comprados por Estados e prefeituras com recursos
do Ministério da Saúde.
São eles: guaco (usado para
tosse), espinheira-santa (úlcera e gastrite), alcachofra (dores
abdominais), aroeira (ginecológico), cáscara-sagrada (prisão de ventre), garra-do-diabo
(dores lombares e artrose), isoflavona de soja (climatério) e
unha-de-gato (anti-inflamatório e imunoestimulante).
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