São Paulo, domingo, 14 de junho de 2009

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PLANTÃO MÉDICO

A visão na radiologia

JULIO ABRAMCZYK
COLUNISTA DA FOLHA

Parece redundante, mas o médico radiologista precisa enxergar bem. É o que afirmam especialistas da área.
O diagnóstico radiológico depende não só da tecnologia avançada da aparelhagem de raios-X e dos tomógrafos computadorizados e ressonâncias magnéticas de última geração, mas também da observação e do olhar do médico radiologista.
Este olhar pode sofrer uma variação na acuidade visual no transcorrer do dia ou pode sofrer dificuldades por falta de óculos.
Este problema foi detectado no Departamento de Diagnósticos Radiológicos da Faculdade de Medicina de Maryland, nos EUA, pelo médico Nabile M. Safdar. Ele relata no "American Journal of Roentgenology" o resultado de testes oftalmológicos realizados em 48 médicos.
Encontraram pequena variação para menos na acuidade visual, com o passar das horas, mas destacam que não teve influência no desempenho. Verificaram, também, que alguns necessitavam de óculos com novas lentes corretivas e que vários médicos, há muitos anos, não faziam o necessário exame ocular de rotina.
No Royal London Hospital, em Londres, Inglaterra, G. Quaghebem examinou, em 1997, 25 médicos radiologistas e encontrou problemas que poderiam ser melhorados com lentes corretivas em cinco (20%).
Entretanto, foi no Departamento de Diagnóstico Radiológico da Universidade de Pittsburg, EUA, que, em 1991, o médico William H. Straub sugeriu exame ocular periódico e obrigatório para radiologistas. Em seu departamento, 18% dos radiologistas apresentavam baixa acuidade visual e se beneficiariam de lentes corretivas ou de novos óculos.

julio@uol.com.br


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