São Paulo, domingo, 16 de janeiro de 2011 |
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"Não vivo sem o meu Rivotril", diz vendedora DE SÃO PAULO Há cinco anos, a vendedora Mariana Vasconcelos do Prado, 26, não sabe o que é uma noite de sono sem o tranquilizante Rivotril. "Sei que estou dependente dele, mas não consigo largar porque me sinto muito bem", diz ela. Tudo começou com uma síndrome do pânico, quando ela se mudou de Atibaia (SP) para São Paulo, capital. "Tinha medo de morrer. Não dormia." O diagnóstico foi feito pelo psiquiatra da tia, de Pouso Alegre (MG). À época, ela recebeu a prescrição do Rivotril e do antidepressivo venlafaxina. "Comecei com a dose de 125 mg [de venlafaxina] e hoje tomo 37,5 mg todos os dias. O psiquiatra já sugeriu que diminuíssemos a dose do Rivotril, mas não adianta", conta. "Não consigo dormir se eu não tomar 2 mg de Rivotril. Já entro em pânico só de pensar em ficar sem ele", diz Mariana. A dependência é tanta que, mesmo tomando o remédio só à noite, ela o carrega dentro da bolsa o tempo todo. "Não vivo sem o meu Rivotril. Já é uma dependência mais emocional do que física." Mariana passa por consulta com o psiquiatra uma vez por ano. Mas, a cada mês, o médico renova para ela as receitas dos remédios. Pelo Rivotril, ela paga R$ 8 a caixa com 30 comprimidos.(CC) Texto Anterior: Dependência ocorre após 3 meses, segundo psiquiatra Próximo Texto: A ação do tranquilizante Índice | Comunicar Erros |
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