São Paulo, domingo, 16 de janeiro de 2011

Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros

PLANTÃO MÉDICO

JULIO ABRAMCZYK - julio@uol.com.br

Homenagem a uma psicanalista

A SBPSP (Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo) prestou recentemente homenagem à psicanalista Virgínia Leone Bicudo pelo centenário de seu nascimento. A ela, o Brasil deve a formação de gerações de profissionais.
Bicudo dirigiu o Instituto de Psicanálise da SBPSP, responsável pelo curso teórico e formação do futuro analista.
Igualmente contribuiu, por longos anos, com artigos sobre a psicanálise, na então Folha da Manhã, mais tarde Folha de S. Paulo.
Em seu último artigo, de 29 de novembro de 1970, abordava a formação do analista.
No texto, destacava que a profissão exige conhecimento profundo de si mesmo, contato com o inconsciente sem ser dominado por angústia intolerável, capacidade de identificação com o paciente e, ao mesmo tempo, objetividade.
Explicava também que a análise didática (do candidato a analista) é imprescindível para a formação.
A SBPSP e as demais sociedades filiadas à IPA (International Psychoanalytical Association), fundada por Freud, exigem que o futuro analista seja analisado antes de tratar seus pacientes.
Na homenagem, discorreram sobre a contribuição de Virgínia Bicudo para a sociedade e a cultura de São Paulo e para análise da questão racial os sociólogos Maria Arminda do Nascimento Arruda e Marcos Chor Maio.
Sobre a contribuição para o desenvolvimento da psicanálise no país, falaram os psicanalistas Romualdo Mendes de Oliveira Castro, de Brasília, e Antonio Luiz Serpa Pessanha, de São Paulo.


Texto Anterior: A ação do tranquilizante
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.