JULIO ABRAMCZYK
COLUNISTA DA FOLHA

A rotina do toque retal e da dosagem do PSA no sangue (antígeno prostático específico), sugerida para detectar precocemente o câncer da próstata, está sendo desaconselhada pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer). Em comunicado divulgado na última sexta-feira, a justificativa é que "não existem evidências científicas de que o rastreamento do câncer da próstata reduza a mortalidade causada pela doença", como explicou Ana Ramalho, da Divisão de Gestão da Rede Oncológica do instituto.
Alguns estudos indicam a presença de tumores de crescimento lento em 30% dos exames pós-morte em pacientes que não morreram desse problema. Existem, entretanto, as formas agressivas do câncer da próstata. Não são conhecidas formas de prevenção desse tipo de tumor, mas, na presença de sangue na urina, jato urinário fraco, dor ou queimação ao urinar, o urologista deve ser procurado para a avaliação do problema.

julio@uol.com.br


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