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Cirurgia leva garota a atingir o peso ideal
Marisa Cauduro/Folha Imagem
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Helena Matos, 2, que recuperou peso após cirurgia |
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Com a remoção das
amígdalas ou da adenoide,
muitas crianças abaixo do
peso por conta de infecções ou obstruções nas
vias respiratórias e alimentares podem alcançar
o ideal para sua idade, diz
Bruno Geloneze Neto.
É o caso de Giovana Leite, 4. Em outubro de 2008,
quando foi submetida à
adenotonsilectomia, ela
media 95 cm e pesava 13 kg
-7 cm e 4 kg abaixo da média. "Ela nunca foi de tomar café da manhã, só um
copo de leite, e a carne tinha que cortar pequenininho, porque ela engasgava", diz a mãe, a dona de
casa Maria Cleide Leite.
"Depois da cirurgia, a
Giovana passou a perguntar o tempo todo "que cheiro é esse" -do produto de
limpeza à comida que eu
cozinhava." Com olfato e
deglutição normais, ela
passou a comer de tudo,
diz a mãe. Em oito meses,
cresceu cinco centímetros
e ganhou seis quilos.
Cleide não entrou em
"lua-de-mel" com o apetite de Giovana. "Há três
meses, ela começou a ir direto à seção das guloseimas quando vamos ao supermercado, mas controlo. Salgadinho, só uma vez
por semana", diz a mãe.
A auxiliar financeira Lidiane Adorne, 27, precisou
parar de trabalhar por
causa das infecções constantes e da dificuldade de
dormir de sua filha Helena
Adorne Matos, 2.
"Ela roncava tanto que
minha cunhada não conseguir dormir perto dela",
afirma. "A Helena chegou
a ter duas infecções num
mês. Tomava muito antibiótico para a idade." A
menina teve as amígdalas
e a adenóide retiradas. "Ficou 100%", diz a mãe.
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