São Paulo, sexta-feira, 17 de abril de 2009

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Cirurgia leva garota a atingir o peso ideal

Marisa Cauduro/Folha Imagem
Helena Matos, 2, que recuperou peso após cirurgia


COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Com a remoção das amígdalas ou da adenoide, muitas crianças abaixo do peso por conta de infecções ou obstruções nas vias respiratórias e alimentares podem alcançar o ideal para sua idade, diz Bruno Geloneze Neto.
É o caso de Giovana Leite, 4. Em outubro de 2008, quando foi submetida à adenotonsilectomia, ela media 95 cm e pesava 13 kg -7 cm e 4 kg abaixo da média. "Ela nunca foi de tomar café da manhã, só um copo de leite, e a carne tinha que cortar pequenininho, porque ela engasgava", diz a mãe, a dona de casa Maria Cleide Leite.
"Depois da cirurgia, a Giovana passou a perguntar o tempo todo "que cheiro é esse" -do produto de limpeza à comida que eu cozinhava." Com olfato e deglutição normais, ela passou a comer de tudo, diz a mãe. Em oito meses, cresceu cinco centímetros e ganhou seis quilos.
Cleide não entrou em "lua-de-mel" com o apetite de Giovana. "Há três meses, ela começou a ir direto à seção das guloseimas quando vamos ao supermercado, mas controlo. Salgadinho, só uma vez por semana", diz a mãe.
A auxiliar financeira Lidiane Adorne, 27, precisou parar de trabalhar por causa das infecções constantes e da dificuldade de dormir de sua filha Helena Adorne Matos, 2.
"Ela roncava tanto que minha cunhada não conseguir dormir perto dela", afirma. "A Helena chegou a ter duas infecções num mês. Tomava muito antibiótico para a idade." A menina teve as amígdalas e a adenóide retiradas. "Ficou 100%", diz a mãe.


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