São Paulo, sábado, 17 de setembro de 2011 |
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Brasil pode ampliar proibição ao bisfenol A Mercosul decide em novembro se veta o comércio de outras embalagens com a substância MARIANA VERSOLATO DE SÃO PAULO A decisão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de proibir a venda e a fabricação de mamadeiras com bisfenol A no Brasil pode ser estendida para outras embalagens de plástico que contenham a substância. O composto é utilizado na fabricação de plásticos. Estudos recentes mostram que a substância poderia provocar puberdade precoce e alterações no sistema reprodutivo, mas não há resultados conclusivos sobre o risco em seres humanos. Segundo a assessoria de imprensa da Anvisa, o Mercosul está discutindo a proibição da venda e fabricação de outros utensílios que contenham bisfenol A e entrem em contato com alimentos, além das mamadeiras. A decisão do grupo será tomada em novembro, ainda de acordo com a Anvisa. Se os integrantes do Mercosul concordarem em proibir o comércio de outras embalagens com bisfenol A, cada país deverá fazer seu processo de regulamentação. No Brasil, esse processo envolve consulta pública, mas, segundo a Anvisa, é possível que seja excluída a discussão sobre a proibição às mamadeiras com bisfenol A, já que esse assunto foi antecipado por precaução. JUSTIÇA Synésio Batista Costa, presidente da Abrapur (Associação Brasileira de Produtos Infantis), diz não ser contra a decisão da Anvisa, mas critica o prazo de três meses para vender todo o estoque. Costa diz ter convocado uma assembleia com fabricantes de mamadeiras do país para a próxima semana. Dependendo do que for decidido, poderá processar a Anvisa. "Se não tiver jeito, vamos ter de ir para a Justiça." Texto Anterior: Outro lado: Empresas negam interrupção no fornecimento Próximo Texto: Nações Unidas vão discutir combate a doenças crônicas Índice | Comunicar Erros |
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