São Paulo, segunda-feira, 18 de maio de 2009 |
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"Preventório" ganha força nos EUA
Conceito desenvolvido por oncologista peruano serviu de modelo para uma lei americana sobre prevenção
CLÁUDIA COLLUCCI DA REPORTAGEM LOCAL Consultórios médicos que só atendem pessoas saudáveis. A ideia pode soar estranha, mas os chamados preventórios ganham força nos EUA. Em Washington (EUA), são duas unidades, e mais de 25 mil pessoas vão regularmente ao médico apenas com a intenção de prevenir doenças. O conceito foi desenvolvido pelo oncologista peruano Elmer Huerta, que dirige a unidade de prevenção de um dos maiores hospitais de Washington. Em 2007, ele foi eleito presidente da Sociedade Americana de Câncer -primeiro latino-americano a ocupar o cargo. Seu conceito de preventório, que já foi exportado para o Peru e para o Sri Lanka, ganhou vários prêmios e, em 2005, serviu de modelo para uma lei americana sobre prevenção e alcance comunitário. "Em Lima, recebia pacientes com tumores avançados e incuráveis. E a razão pela qual o câncer estava avançado era a falta de informação. As pessoas sabiam mais sobre novelas e futebol do que sobre sua saúde", diz Huerta, que tem programas de rádio e de TV nos EUA. Hoje, sabe-se que 75% dos cânceres são passíveis de prevenção ou de cura quando diagnosticados precocemente. A seguir, trechos da entrevista concedida à Folha na última quarta-feira, durante um simpósio internacional de câncer. FOLHA - Como funcionam os preventórios? FOLHA - Quanto custa uma consulta de prevenção? FOLHA - Prevenção exige mudanças de estilo de vida. Como o sr. convence essas pessoas? FOLHA - Mas hoje já se sabe que a
detecção precoce do câncer de mama envolve acesso à mamografia... FOLHA - Os preventórios teriam espaço no Brasil? |
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