São Paulo, terça-feira, 18 de outubro de 2011 |
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CONTRAPONTO Para psicólogo, remédio ajuda hiperativos DE SÃO PAULO Embora haja casos de "excesso de diagnóstico" de hiperatividade em crianças, não se pode negar que, muitas vezes, o medicamento é um componente importante para melhorar a situação de quem tem a doença. É o que defende Thiago Rivero, secretário da Sociedade Brasileira de Neuro-psicologia e pesquisador da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). "É verdade que, sozinho, o medicamento melhora o desempenho acadêmico dos meninos por apenas um ano. Depois, os efeitos desaparecem. Mas ele cria o ambiente neuronal que possibilita a melhora", afirma Rivero. Para o pesquisador, o consenso na área é que o tratamento para crianças com distúrbio de atenção deve ser "multimodal", combinando a medicação com estratégias comportamentais, que ajudem as crianças a entender seu próprio estado mental. "Tudo é uma questão de frequência e de intensidade. Nos pacientes em que o problema é muito intenso e muito frequente, os sintomas só poderão diminuir com o tratamento farmacêutico", afirma o pesquisador da Unifesp. Texto Anterior: Raio-X: Marcia Angell Índice | Comunicar Erros |
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