São Paulo, terça-feira, 20 de abril de 2010

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"No terceiro mês de terapia, fui ao paraíso"

DA REPORTAGEM LOCAL

Durante nove anos, a rotina do empresário aposentado Rubens Turquete, 73, foi marcada pelas dores. Todos os dias, ele interrompia o trabalho no meio da tarde e voltava para casa. Só conseguia dormir por volta da meia-noite, vencido pelo cansaço. "Deitava tarde para poder ter sono, porque os remédios não aliviavam a dor", conta.
Às vezes, acordava bem. Em outros dias, já amanhecia sofrendo. As dores só pioravam com o passar das horas. "Era um inferno", define ele. "Você não tem vontade de fazer absolutamente nada."

UTI uma vez ao mês
Apesar de já ter passado por duas cirurgias para colocação de pontes de safena e de mamária, além de um stent, sua angina resistia a todos os tratamentos. "Eu ia parar na UTI uma vez por mês, porque minha família ficava muito assustada", lembra-se.
Turquete tem as coronárias muito finas e não podia ser submetido a nenhum outro procedimento. Quando ouviu falar do novo estudo, insistiu para que seu médico, Enio Buffolo, coordenador da pesquisa na Universidade Federal de São Paulo, o incluísse nos testes. Em 2006, passou pelo transplante de células-tronco. "Nos dois primeiros meses, não senti diferença. Mas no terceiro, fui ao paraíso", compara. Ele ainda é acompanhado rotineiramente mas, agora, está levando uma vida normal. (GC)


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