"+Corrida", do ultramaratonista Rodolfo Lucena, chega às lojas nesta semana

DA REPORTAGEM LOCAL

Foram mais de 5.000 quilômetros percorridos desde 1998 -mais ou menos como ir e voltar de São Paulo a Caruaru (PE). Percurso suficiente para o jornalista e ultramaratonista Rodolfo Lucena, 52, reunir dicas, histórias, personagens e vários relatos de competições.
O material está no livro "+Corrida" (Publifolha, 240 págs., R$ 34), que chega às livrarias nesta semana. O ponto de partida são as colunas mensais que o editor de Informática da Folha assina desde 2006 no caderno Equilíbrio e os textos que publica no blog www.folha.com.br/rodolfolucena. Todos os textos foram revistos e atualizados para o livro. Ex-sedentário, Rodolfo Lucena começou a correr em 1998 e já havia contado parte de suas histórias em "Maratonando, Desafios e Descobertas nos Cinco Continentes" (ed. Record), publicado em 2006.
No novo livro, há descrições tão diversas quanto a da Maratona do Vinho, cumprida entre os parreirais de Bento Gonçalves (RS); a de uma supermaratona na estrada que liga Friburgo e Teresópolis, na região serrana do Rio; a de uma confusa e quente Meia-Maratona do Tocantins, em Palmas; e a de uma corrida em Burlington, entre Seattle e a fronteira dos EUA com o Canadá.
Há também entrevistas com personagens como os paulistas nonagenários Antonio Antunes Fonseca, 94, e Frederico Fischer, 92, que colecionam títulos internacionais. Fischer começou a correr aos 21; Fonseca só se arriscou depois da aposentadoria, aos 60.
E conta ainda, entre outras, a história de Eleonora Mendonça, 59, que presidiu o Comitê Internacional de Corredores na década de 1970 e foi a representante brasileira na primeira maratona olímpica feminina.