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Governo inclui outro remédio no tratamento
DE SÃO PAULO
Após uma década de
reivindicações por parte
de entidades de defesa dos
pacientes com linfoma, o
Ministério da Saúde incluiu, no mês passado, a
droga rituximab no sistema público de saúde.
A inclusão veio em meio
à liberação de R$ 412,7 milhões para a reestruturação da assistência em oncologia no SUS.
Segundo especialistas
da área, apenas doentes
de um tipo específico de
linfoma (linfoma grande
difuso da célula B) terão
acesso ao remédio. Esse é
o tipo de tumor que acometeu Dilma Rousseff.
Tanto a Abrale quanto a
Sociedade Brasileira de
Hematologia e Hemoterapia dizem que há inúmeras evidências de que o
medicamento pode prolongar a sobrevida também dos doentes com outros tipos de linfoma (o folicular, por exemplo).
Os especialistas afirmam ver motivação eleitoral na decisão do governo
de priorizar um determinado tipo de linfoma.
Em nota, o Ministério da
Saúde disse que não há
impedimento para que o
rituximab seja usado nos
demais tipos de linfoma.
"Essa é uma decisão
que compete ao próprio
médico. O hospital habilitado em oncologia poderá
padronizar, adquirir e fornecer os medicamentos
antineoplásicos."
O ministério continua:
"Não há motivação eleitoral na utilização do rituximab por parte dos serviços
oncológicos. As evidências de custo e efetividade
só se firmaram nos últimos
dois anos."
(CC)
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