São Paulo, segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

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OMS quer limites para publicidade de comida não saudável

Organização quer menos comerciais voltados para crianças para tentar reduzir obesidade

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

De acordo com um anúncio feito pela OMS (Organização Mundial da Saúde), os governos devem trabalhar com a indústria alimentícia para restringir a publicidade de alimentos não saudáveis voltados às crianças.
A recomendação da OMS pretende diminuir a frequência das propagandas e seu poder de persuasão -ela sugere, por exemplo, reduzir o uso de desenhos animados na publicidade.
Em 2008, a organização consultou as principais empresas do setor - Coca-Cola, Grupo Bimbo, General Mills, Kellogg, Kraft, McDonald's, Mars, Nestlé, Pepsico e Unilever, além da Federação Mundial de Publicitários.
As empresas se comprometeram a não fazer publicidade de produtos que não sejam saudáveis a crianças menores de 12 anos.
Mas, segundo a OMS, elas não estavam cumprindo o acordo em países pobres da mesma forma que o faziam nos países ricos.
Essa diferença fez com que a organização ressaltasse a importância de os governos monitorarem os acordos com a indústria alimentícia.
O objetivo da OMS é diminuir os números de casos de obesidade e de outras doenças crônicas não transmissíveis com fatores de risco ligados ao estilo de vida, como câncer, diabetes, doenças cardíacas e pulmonares.


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